Como surgiu tudo isto - Parte 3

O terceiro, como disse no post anterior, foi mais simples e directo... a Música. Porque a Música, tal como o Amor, é universal. Seria por isso impensável mergulhar num evento desta natureza e não o pintar com as cores da música. Para tal lancei este desafio a um grupo de grandes amigos, com que já tive oportunidade de participar noutras ocasiões - aqui, aquiaqui e aqui (curiosamente a Natalina também), numa série de performances ao vivo a que se chamou Sinergias.Tal como o nome indica, nestes eventos procura-se um diálogo interactivo entre paisagens sonoras e as artes visuais.

Chamam-se Karma Collective, mas isso não interessa muito. O que interessa é o que fazem. O Marc Parchow (que também é ilustrador e editor na Qual Albatroz), o Paulo Braga, o António Ribeiro e o Ricardo Pereira são sonhadores e apaixonados como eu. E fazem uma música única, planante, ambiental, progressiva, bluesy, electrónica, texturada, expressiva, fluida, cinemática, e acima de tudo espontânea e improvisada. E isso é que é o mais impressionante.A improvisação. Sabe-se como vai começar, não se sabe como nem onde vai acabar.

Como dizia, estes amigos são sonhadores e apaixonados pela vida como eu. Têm aquele brilho-de-sol nos olhos e um sorriso-de-luar que são das características que mais aprecio num ser humano. E como tal, a resposta ao meu desafio foi imediata... "O palco... já está montado?".

O resto da história foi uma catadupa de questões logísticas e técnicas - som, dimensões da plataforma, painel para a ilustração, electricidade, microfones, PA, colunas, instrumentos - para as quais uma vez mais a parceria que estabeleci com a Biblioteca de Camões / Bibliotecas Municipais de Lisboa se revelou infinitamente preciosa.

Há... mais uma coisa. Muito a propósito, decidimos dar a este evento o nome de código:



Sem comentários:

Enviar um comentário